A pandemia do novo coronavírus fez a Fifa criar um terceiro período de janela internacional de transferências para as associações filiadas — o regulamento normal prevê duas, no caso do Brasil uma entre janeiro e abril e a segunda em julho.
Na prática, as confederações não terão mais semanas para inscrever ou vender atletas para outros países, além das 16 totais — 12 na primeira e quatro na segunda.
Mas poderão dividir esse período em três, em vez de dois, ganhando margem para inscrições no calendário tumultuado pela pandemia.
O Brasil, por enquanto, descarta abrir uma terceira data de janela de transferências, mas já adiou a segunda que começaria em 1º de julho. A primeira, de 12 semanas, ocorreu normalmente entre 10 de janeiro e 2 de abril e a segunda seria entre 1º e 31 de julho, mas a CBF pediu à Fifa o adiamento.
A confederação brasileira ainda conversa com os clubes sobre as melhores datas e depende do início da Série A do Brasileiro, previsto para agosto.
Como as principais ligas europeias estão adiando suas janelas para um período entre agosto e outubro, é provável que a brasileira se encaixe entre esses meses. Nos bastidores fala-se de meados de agosto a meados de setembro.
A Fifa avalia que apenas no segundo semestre de 2021 terá uma normalização de calendário e, consequentemente, das janelas de transferências internacionais. Os períodos para negociações nacionais são diferentes e dependem de cada confederação. No caso do Campeonato Brasileiro, o adiamento do início da competição deverá postergar também essas datas.