Ainda com futuro incerto, o experiente volante Nilton concedeu entrevista nesta quinta-feira (27) e comentou sobre o sobre sua renovação com o Bahia. Segundo o jogador, a principal pauta é a redução salarial para permanecer no clube.
– A base da conversa, a gente passou um período de 20 dias, aguardando um retorno. A conversa está sendo a redução do salário para a gente renovar. Estou aguardando o contato deles nesse período e nada. Justo nesse período surgiram propostas de outros países e de clubes daqui do Brasil também. Eu estou dando prioridade ao Bahia pela adaptação, pela minha família, pelos torcedores. Chegaram outras coisas e eu acabei escutando. Estou esperando esse contato ainda para tentar finalizar. Está parecendo uma novela mexicana. Da minha parte eu fico aguardando um contato deles, mas não posso ficar me desvalorizando – explicou.
Nilton falou ainda sobre as motivações para optar pelo Bahia: de acordo com o atleta, o nível de proximidade com o clube e seus torcedores é predominante para a escolha. Embora a pré-temporada comece no dia 3 de janeiro, o volante segue com boas expectativas para prosseguir no Bahia.
– Eu não digo que tenha um prazo para assinar com outra equipe. É uma base de ter uma resposta rapidamente. Quer queira, ou quer não, nessa virada de ano você saber onde vai atuar próximo ano. Tem minha família, enfim… Sigo treinando sempre para chegar bem no próximo ano. Muita gente fala comigo nas redes sociais, que quer contar comigo. Carinho pela liderança, força de vontade, é o que eles querem. É bacana você ver que os torcedores estão abraçando. Pude mostrar um pouco do que sou capaz. Eu espero que o próprio Diego (Diego Cerri, diretor de futebol) e o próprio Bellintani (Guilherme Bellintani, presidente do clube) possam finalizar esse processo bem – finalizou.
Procurado pela reportagem, o Bahia afirmou que não comenta possíveis negociações em andamento. Nilton chegou ao Bahia no começo de 2018 com status de “grande contratação”. Na prática o jogador enfrentou dificuldades na readaptação – após duas temporadas no Japão – e acumulou poucos minutos em campo durante o primeiro semestre. Com a chegada de Enderson, no meio do ano, Nilton alcançou a titularidade e foi um dos principais pilares do treinador.